Na busca da longevidade

Data: quinta-feira, 6 de outubro de 2005

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“Todos os tempos de vida de Matusalém foram novecentos e sessenta e nove anos(...)”
Gênesis, 5 v 27.
O profeta Isaias também prometeu vida longa:
“ (...)Morrer aos cem anos é morrer ainda jovem(...)”.
Isaias, 65 v 20.
O registro no Gênesis aponta o mundo primitivo.
Adão, Eva, a raça adâmica e a serpente tinham chegado de mala e cuia, expulsos do Éden.
No livro de Isaias, a longevidade foi prometida para depois do Juízo Final.
O primeiro fato já ocorreu em passado distante.
A promessa de Isaias aponta o futuro.
Nós, como folha de alface no meio do sanduíche, ficamos esmagados entre duas épocas.
O ser humano do século vinte e um, com seus setenta anos de média de vida, não passa de folha solta ao vento.
As neuroses de muitos milênios consolidaram a figura fraca do ser humano atual.
Nós nos encontramos entalados entre Matusalém e os futuros herdeiros da “Nova Terra e do Novo Céu”.
Nós somos frutos daquela serpente enrodilhada na árvore.
Por que os patriarcas viviam novecentos anos e poucos de nós alcançam noventa?
Cientistas de diversas épocas vêm pesquisando.
Em meados do Século Vinte foi instalado um laboratório no alto de uma montanha do Estado de Vermont, nos Estados Unidos.
Refrigeradores, tiras de papel pega-moscas, ratos e camundongos espalhavam-se pelo recinto.
Sob a direção do Dr.Henry Schroeder intensificavam-se pesquisas sobre velha suspeita: o envenenamento de nosso corpo.
Envenenamento de nosso corpo através dos metais que nós bebemos e aspiramos.
O fato é que nosso corpo precisa destes metais.
O problema se encontra na dosagem.
O cobre é um exemplo: ele é imprescindível na formação do sangue.
Em excesso, porém, o cobre torna-se venenoso.
O chumbo produz a cólica dos pintores, conseqüência da aspiração da substância existente nas tintas.
Numa plantação de pêssegos, as árvores eram pequenas e os frutos de qualidade inferior.
O proprietário aleatoriamente colocou cerca galvanizada, e, sem compreender, viu as árvores tornarem-se fortes e produtivas.
O zinco canalizado pelas chuvas era o que faltava.
Afirma Ratcliff que trinta gramas de cobalto podem manter cem carneiros sadios, durante doze meses.
Trinta gramas? O que representam trinta gramas?
É o lado benéfico do veneno.
O excesso, porém, pode causar a morte.
Ficamos no balanço entre o mais e o menos.
Com o crescimento da produção de automóveis, a gasolina tornou-se a grande vilã.
Pedestres nas calçadas e motoristas dentro de carros, o chumbo dos escapamentos atinge a todos.
Despejam-se toneladas de metal no meio ambiente.
Isto vem ocasionando mais mortes do que as guerras.
Pesquisas realizadas em regiões inóspitas da África não encontraram vítimas da pressão alta.
Este é o desenho que destaca alguns perfis da vida curta.
De certa forma, o encurtamento da vida está ligado ao progresso.
Controles remotos para nossos aparelhos eletrônicos, por exemplo, impedem que nossos corpos façam exercícios.
Executivo de empresa curitibana trabalhava sentado, durante a semana inteira.
No almoço comia sanduíche que colocavam na sua escrivaninha.
No domingo saía de carro para trazer o jornal da banca da esquina.
Vale dizer que este homem terminou com as pernas entrevadas.
Nós abusamos da tecnologia e escravizamos a natureza.
O nosso meio ambiente se parece com aqueles bonecos de “Judas” que são malhados no sábado de aleluia.
O progresso a qualquer custo derrubou todas as placas de aviso.
Não fume, ordena o censor preocupado.
Verdadeira multidão continua fumando.
Não beba além da conta.
E a indústria de bebidas é campeã de vendas.
Não fique “grudado” ao computador.
Ofereça chance de exercícios ao seu corpo.
Todas estas cautelas em proveito da saúde não têm sido atendidas.
Fuja das drogas! É o grito mais alto da sociedade.
Apesar das advertências, nunca houve tantos dependentes de alucinógenos.
A mesma Serpente do Éden parece ter voltado à carga:
- Podem comer o fruto proibido, podem beber, podem fumar, podem abusar da cocaína.
Numa sociedade complacente, o vício tornou-se moda.
Fumar é “chique no último” – exclamam as comadres nos seus encontros de caridade.
E a propaganda na mídia colabora com elas.
Pregadores insistem que tudo é feito pelo “poder” da Serpente.
Esperem aí, amigos: Eu não concordo com isto.
Vocês falaram “poder da Serpente”, meus caros pregadores?
Vocês nunca leram as últimas linhas do Evangelho de Mateus?
“ Todo o poder me foi entregue, no Céu e na Terra”.
Palavras de Jesus, em Mateus, 28 v 18.
Se o Mestre recebeu TODO o poder, torna-se evidente que não sobrou poder para este Maligno que vocês inventaram.
Aqueles que apontam Satanás poderoso terão que escrever uma nova Bíblia.
Na Bíblia que eu conheço somente Deus e o seu Cristo tem poder.
O que significa o vocábulo TODO?
Qualquer criança já aprendeu que o vocábulo TODO significa cem por cento de alguma coisa.
Aquela Serpente do Éden que manteve diálogo com Adão e Eva é a própria inteligência daquele casal sugerindo o prazer antes do dever.
Nós temos dois anjos dentro de nós: O anjo bom e o anjo mau.
No começo do Quarto Evangelho fala-se que o Cristo “é a luz que ilumina todo homem(...)”.
João, capítulo 1 v 9.
Este é o anjo bom que está dentro de nós.
E o próprio Evangelho nos fala de Jesus apontando “Satanás” em Pedro: Vá para trás, Satanás.
Este é anjo mau, que esteve dentro de Pedro e também está dentro de todos nós.
Não existe uma entidade autônoma criada para prática exclusiva do mal.
Isto foi uma invenção ardilosa dos teólogos para manutenção das suas prerrogativas.
Fica claro que o ser humano, ao mesmo tempo, é escuridão e luz.
Ele, ser humano, recebe, por empréstimo, o poder que pertence a Deus.
Dotados de livre arbítrio, nós poderemos utilizar este poder emprestado na linha do bem ou na linha do mal.
A sementeira é totalmente livre.
É inegável que a “inteligência egoísta”do ser humano tem produzido coisas maravilhosas, facilitando nossa vida.
Todos os bens de consumo foram bolados pela inteligência.
Atrás de todos estes bens de consumo, porém, mora o perigo, para usuários displicentes que abusam dos benefícios.
Então os benefícios se transformam em malefícios.
Existem pessoas por aí, de Bíblia nas mãos, atribuindo todas as contrariedades a Satanás, fazendo força para mantê-lo na ordem do dia.
O mito já está agonizando, mas eles querem ressuscitá-lo a qualquer custo.
Pelo medo é mais fácil dominar o povo.
Eu escuto pregadores citarem com maior freqüência o nome do Maligno do que o próprio nome de Jesus.
O sujeito tem uma dor de cabeça – é culpa de Satanás.
Dor de barriga, dor no fígado – tudo é culpa de Satanás.
Meus amigos, uma coisa é certa: ou esta gente não conhece Bíblia ou eles estão blefando para nos confundir.
No Velho Testamento existem palavras do próprio Javé contrariando esta doutrina da ingerência de um outro “Deus” em nosso cotidiano.
Diz o texto:
“ Eu faço a luz e crio as trevas, faço a paz e crio o mal.
Eu sou o Senhor que crio todas estas coisas”
.
Isaias, 45 v 7.
Vocês aí que jogam todos os males em cima de Satanás, percebam que o próprio Javé se declara criador do mal.
São palavras Dele, recebidas pela mediunidade do profeta Isaias.
“ Eu crio o mal”, afirma nosso Deus.
Aliás, não poderia ser diferente.
Se Deus e o seu Cristo são os únicos detentores de TODO o poder, o mal forçosamente teria que ser criação deles, também.
Se algo pudesse existir fora do controle de Deus, Deus deixaria de ser Todo Poderoso.
Alguém pelo menos parcialmente estaria no comando.
Ele não teria todos os poderes, como afirma a Bíblia.
Não existe, portanto, um Deus do Céu e um Deus do Inferno.
Isto é uma doutrina antibíblica.
.Só Deus tem poder para distribuir bênçãos e administrar maldições.
A própria crucificação de Jesus foi consumada pelo poder de Deus.
Aquela história do Pilatos lavando as mãos, posando de todo poderoso, está incompleta. .
Antes do imperador Tibério nomeá-lo governador, Pilatos já fora indicado.
O Evangelho é prova:
- Eu tenho poder para te crucificar ou para te libertar, disse Pôncio Pilatos a Jesus.
E Jesus retrucou na hora:
- Não terias este poder se do Céu não te fosse concedido.
Percebam, por favor, a riqueza das entrelinhas:
O poder de julgar de Pilatos nascera em Deus.
Não adianta teimar: Só Deus e o seu Cristo têm poder.
Se alguém se torna prefeito, governador ou presidente, este poder lhes foi concedido por Deus.
Nada se corporifica fora da raiz divina.
Os professores, os pais, os sacerdotes de todas as igrejas – são intermediários que recebem o empréstimo do poder divino.
Nossos próprios corpos são materializações de forças do alto.
Temporariamente eles ficam sob nossa custódia.
Ninguém é proprietário permanente de coisa alguma.
Tudo pertence a Deus.
O Senhor empresta suas ferramentas conforme sua vontade.
Se eu sofro, o meu sofrimento vem do Alto.
Se eu gozo as alegrias de uma vida plena, esta satisfação se cumpre pela vontade do Altíssimo.
“ Eu é que fiz a Terra”, afirma Javé, e “quem criou o homem fui Eu(...).
Eu o suscitei para fazer justiça e dirigirei todos os seus caminhos”
.
Isaias, 45 vv 12 e 13.
Ninguém pode fugir aos olhos de Deus: Ele nos segue.
Aqui, neste ponto, uma luz acende...
...e nós entendemos.
Estas palavras “Eu o suscitarei para fazer justiça” mostram a razão pela qual Deus nos empresta parte de seu poder.
A razão para estarmos vivendo em corpo físico é o aprendizado da justiça.
Percebam a revelação das entrelinhas:
É o próprio Deus falando: A missão primordial dos humanos é o aprendizado da justiça:
“ Eu os suscitei para fazer justiça(...)”
Vejam vocês que ser justo é dividir o pão.
Ser justo é “fazer aos outros o que desejamos para nós”.
Ser justo é não cobiçar o que não nos pertence.
Para este aprendizado, Deus nos emprestou parcela do seu poder: nos deu a vida, um corpo e uma família.
Como espíritos nós não poderíamos ser testados.
Precisamos de corpo em cada reencarnação.
É o corpo que tem apetites.
É o corpo que necessita casa para morar, carro para viajar...
É o corpo que sofre o assédio dos hormônios da sensualidade.
Sem corpo, o rei Davi não teria provocado a morte de Urias para ficar com sua mulher.
O espírito não é alcançado pela força do sexo.
Este é o propósito da reencarnação: repetir a lição até aprender.
E o aprendizado só será confiável quando vestimos um corpo.
O espírito de Pilatos, por exemplo, tardou para entender que foi covarde: ele reencarnou inúmeras vezes.
Demorou bastante para se conscientizar que “pisara na bola” naquela sexta-feira: Ele era juiz e o seu julgamento foi vergonhoso.
Todos nós, como Pilatos, teremos que repetir a lição até aprender.
Herdamos o poder da inteligência para discernir o certo e o errado.
A Serpente que é a nossa inteligência, porém, continua teimando em rastejar.
Semelhante a “mula empacada” ela resiste em tornar-se uma “Serpente Vertical” esboçada pelo Cristo:
“ Do modo que Moisés levantou a Serpente no deserto, importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo o que Nele crê não pereça(...)”.
Palavras de Jesus em João, 3 v 14.
E aqui se explica porque perdemos a longevidade: a nossa inteligência prefere comer o pó na horizontal.
A Serpente rastejante morde e fere.
A Serpente rastejante é responsável pelas enfermidades que maltratam os seres humanos.
Deus nos emprestou o poder da inteligência, e, de repente, pelo uso indevido, nós fomos prejudicados.
Embora reconheçamos o contraditório diremos que a nossa inteligência rastejante é causa de todos os males.
A inteligência egoísta (Serpente do Éden) faz maravilhas, mas multiplica problemas insolúveis.
Ela dá com uma das mãos e arranca com a outra.
A inteligência egoísta não respeita o meio ambiente e é responsável pelos furacões cada vez mais violentos.
Doenças dolorosas nascem deste conflito com a natureza.
São frutos da nossa violência em matéria de pensar e de agir.
O Pai Celestial entregou aos nossos antepassados um corpo saudável.
Os patriarcas da Bíblia viviam mais de novecentos anos.
Poucos de nós chegam aos noventa.
Menos ainda alcançam os cem.
Encurtamos dez vezes o poder da vida que Deus nos emprestou.
Extraímos minérios preciosos do centro da Terra.
Mergulhamos até o fundo dos mares.
Naves e foguetes estão perfilados no rumo das estrelas.
No fundo, no fundo, porém, o ser humano está reconhecendo que fracassou no “dever de casa”.
Ele perdeu o “poder” da longevidade que Deus lhe concedera nos primórdios.
A inteligência horizontal (Serpente rastejante) multiplica problemas, mas não apresenta soluções.
Minha mãe repetia frase bastante pertinente:
- O Diabo ensina a fazer, dizia ela. Mas não ensina a esconder.
Percebam a coerência desta frase de minha mãe.
A inteligência concebe e fabrica bombas atômicas, mas não encontra solução para suas conseqüências.
Os grandes da Terra estão se batendo para encontrar solução para este elefante branco que se chama energia nuclear.
Para quem acredita que o maligno representa a inteligência egoísta, esta idéia de mamãe é reveladora.
Todos os males surgiram desta “caixa preta” onde “cavalos de tróia” foram construídos, para iludir a sede de progresso da humanidade.
Evolução sem Deus é retrocesso.
A magia das máquinas terminou numa poluição incontrolável.
A natureza foi envenenada e o veneno entrou pela nossa boca, pelo nosso nariz e pela nossa epiderme.
A perspectiva de energia nuclear barata tropeçou em toneladas de lixo atômico.
A agricultura cresceu na base de agro-tóxicos.
Até caixas de água são fabricadas com materiais cancerígenos.
O Dr Clair Patterson escreveu numa revista médica:
“ Os sinistros problemas de poluição muito em breve suplantarão questões fundamentais como a possibilidade de uma guerra nuclear”.
Jamais o nosso mundo atravessou período mais problemático do que este vivido pela nossa geração.
Se nos alimentarmos ingerimos venenos.
Se não nos alimentarmos morreremos desnutridos.
“ Se ficarmos o bicho come; se corrermos o bicho pega”, como diz o povo.
As alternativas tornaram-se difíceis.
Atrás do progresso, escondido, ergueu-se o fantasma do veneno.
O Monstro saiu, agressivamente, do seu habitat de sombras...
...e todos estamos assustados: Quê que é isto, Meu Deus?
O progresso científico e tecnológico nos facilitou a vida, e ao mesmo tempo está nos envenenando.
Eu já disse e vou repetir:
Em regiões da África, ainda não contaminadas pelo nosso estilo de vida, a pressão alta não existe.
Eu sei que muita gente está confusa e desarvorada.
Pessoas inseguras estão procurando todos os “santos” de que têm notícia.
- É difícil viver numa época de tanta turbulência, dizem elas.
E aqui nós apontamos o outro lado da história...
...o reverso da medalha.
A nossa geração esqueceu Deus e o seu Cristo.
Para os problemas coletivos o Juízo Final é única solução.
Para cada um de nós, como indivíduos, entretanto, nós conhecemos um atalho generoso.
Ninguém esqueça que todos nós somos Filhos de Deus.
Independente da religião que professarmos, todos nós somos filhos de Deus.
Eu insisto neste ponto, para salientar que Deus não discrimina.
Deus nunca foi padrasto.
Sendo Ele o nosso Criador, uma parcela da sua Divindade se ligou a nós, e faz parte de nós.
O nosso espírito é uma centelha divina, que, generosamente, Deus deixou grudada em nós.
“ A luz” do Cristo “ilumina todo o homem que vem a este mundo”, diz o Quarto Evangelho, capítulo 1 verso 9.
Percebam o desabafo do profeta Isaias:
“ O Senhor me chamou desde o meu nascimento.
Desde o ventre de minha mãe fez menção do meu nome.
(...) na sombra de sua mão me escondeu”
.
Isaias, 49 vv 1 e 2.
Existe uma sensação profunda de intimidade nas relações entre Isaias e Javé.
Vale meditarmos sobre as últimas palavras do texto:
(...) na sombra de sua mão me escondeu”.
Materializem na consciência, por favor, esta imagem do Profeta.
Ela nos fornece a certeza de que Isaias se encontrava protegido.
Uma figura gigantesca de alguém chamado Javé tem na palma da mão um pequenino ser humano apelidado Isaias.
Quem carrega alguém entre os dedos, escondido, com certeza é grande e poderoso.
Imagens poéticas da nossa Bíblia, meus amigos.
Símbolos que nos revelam a grandeza do nosso Pai Celestial e o seu extremo desvelo para com seus filhos.
Como um filhote de passarinho, apareciam, do Profeta, apenas os olhos enormes e assustados.
Eis um quadro enternecido de grande esperança.
Aquele Gigante não tinha competidores em matéria de força.
Javé acumulava todo o poder do Universo.
O Salmista já dissera: “Uma vez falou Deus, duas vezes eu ouvi: Todo o poder pertence a Deus”.
Salmo 62 v 11.
E aquele Deus, sem forma e sem tamanho, escondia seu Profeta em suas mãos.
E aquele Gigante era o Deus dos Céus.
O apóstolo Paulo, Em Colossenses, 3 v 25, nos conta que em Deus “não há acepção de pessoas”.
Portanto, é justo que tenhamos esperança.
O que valeu para Isaias valerá também para nós.
No tempo certo, também os outros filhos receberão o mesmo desvelo e o mesmo carinho.
Também os outros filhos se esconderão nas palmas das mãos do Pai das Alturas.
Bastará caminharmos ao seu encontro, com fé, e Ele nos levantará da horizontalidade do pó.
Durante toda esta nossa palestra, falamos dos venenos que estão encurtando a nossa vida.
Venenos que nos chegam pelo ar, pela água e pelo alimento.
É inegável que fazemos parte de uma geração marcada.
Curiosamente, um pouco antes de retornar ao Sétimo Céu, Jesus disse aos apóstolos:
“ Estes sinais acompanharão aqueles que crêem:
Em meu nome expelirão Demônios.
Falarão novas línguas.
Manusearão serpentes e se tomarem veneno, o veneno não lhes fará mal(...)”

Palavras de Jesus em Marcos, 16 vv 17 e 18.
Jesus previu, em futuro distante, uma geração marcada como nenhuma outra, em todos os tempos.
O Mestre vislumbrou o crescimento da poluição e dos venenos.
O Nosso Rabi enxergou a inteligência do homem aprisionada pela sua própria armadilha.
Eis a razão que Ele nos forneceu a crença como antídoto.
“ (...) se tomarem veneno o veneno não lhes fará mal”, disse Jesus.
Ele antecipou, em nosso favor, o remédio perfeito.
Quem crer (...) com certeza será salvo de todas as armadilhas de nosso tempo.
Quem crer vai superar os desafios do século 21.
São palavras de Jesus, e, portanto, sábias e verdadeiras.
Aléxis Carrel fez uma pesquisa, e concluiu que alguns internados em hospitais se recuperavam com maior rapidez.
A conclusão apontou aqueles afortunados como praticantes da oração.
Muitos médicos já estão reconhecendo.
A fé é essencial na cura de todos os males.
A crença desenvolve misteriosas imunidades.
Algo misterioso se torna um diferencial entre aquele que acredita e o descrente.
Aparece um remédio desconhecido, uma vacina invisível.
Algo sem nome e sem forma se torna panacéia, e o corpo se restabelece com a velocidade de um relâmpago.
Esta é a grande verdade.
O livro Atos dos Apóstolos descreve cena pertinente, ocorrida com Paulo de Tarso.
“ Quando Paulo lançava gravetos no fogo, uma serpente picou sua mão”.
Todos se agitaram, considerando o fato um castigo de Deus.
“ Paulo, todavia, sacudindo a víbora sobre o fogo, não sofreu nada”.
Atos, 28 vv 3 a 6.
Confirmando as palavras de Jesus, o apóstolo Paulo escapou, ileso, daquela picada mortífera.
“ Aqueles que crêem (...) manusearão serpentes e se tomarem veneno o veneno não lhes fará mal”.
Neste século de tantos venenos ocultos valerá a pena meditarmos sobre estas palavras do Cristo.
Nunca como agora as criaturas humanas estiveram tão contaminadas e tão vulneráveis ao assédio do mal.
Vale a pena vocês anotarem o antídoto nos seus cadernos:
Oração e fé são remédios perfeitos.
Louvado seja Deus.

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