Surpresas ao dobrar a esquina

Data: domingo, 25 de novembro de 2007

[Página inicial] [Índice]


Quando toda a escuridão desaparecer pelo nascimento de um novo dia cósmico.

Quando somente luz se espalhar pela nossa casa planetária e o padrão de beleza estiver centrado no Espírito.

Então nós teremos dado um passo gigantesco.

Mais uma etapa da nossa redenção estará se concretizando.

O sol da manhã sempre foi e será o prenúncio de uma nova esperança.

Não importa que a noite tenha sido longa e tormentosa.

Não importam as frustrações, derrotas e fracassos.

Tudo será esquecido na eclosão daquela primavera, quando as flores desabrocharem e o perfume de um novo tempo se espalhar.

“Eis que vêm dias, diz o Senhor” (Jeová) “em que firmarei nova aliança com a Casa de Israel e a Casa de Judá”.

Jeremias, 31 v 31.

“Eu os trarei das terras do norte e os congregarei das extremidades do planeta”.

Jeremias, 31 v 8.

“Esta Jerusalém jamais será desarraigada ou destruída”, proclama o Senhor Deus em Jeremias, 31 v 40.

Pois eu crio “Novos Céus e Nova Terra, e não haverá lembrança das coisas passadas(...)”

“Crio para Jerusalém alegria e para seu povo regozijo”.

“E nunca mais se ouvirá nela voz de choro nem de clamor”.

Isaias, 65 vv 17 a 19.

“Antes que eles clamem, Eu responderei, e estando eles ainda falando eu os atenderei. E não se fará mal nem dano algum em todo o meu Santo Monte”.

Isaias, 65 vv 24 e 25.

Todas estas profecias apontam o futuro, após o Juízo Final, quando um terço dos povos da Terra galgarão novo degrau.

Percebam as minhas palavras. Eu disse: Galgarão novo degrau.

Eu não estou falando em “santidade”, salvação eterna ou coisas do gênero.

Falo numa promoção deste UM TERÇO que ficará no planeta.

Naquele momento precioso da história da humanidade finalmente ficaremos livres de guerras.

Percebam o que prometeu Jeová:

“Não se fará mal nem dano algum em todo o meu Santo Monte”.

Isaias, 65 v 25.

Isto significa que toda a violência desaparecerá do planeta.

Quem faz mal é o violento.

Quem produz dano é o violento.

Se Deus afirma, através da mediunidade de Isaias, que não haverá dano nem violência, é um sinal evidente que o violento perderá seu espaço.

No mundo paradisíaco em que a Terra será transformada o ímpio já não encontrará lugar para viver.

Alguém estará se perguntando:

- Mas então Deus vai a abolir a Lei do Livre Arbítrio? O Criador irá destruir o violento? O Pai Celestial manejará os botões do seu grande computador e modificará nossas inclinações para o mal?

Nem uma coisa nem outra.

O texto fala em ”Terra Nova e Novos Céus”, significando que os escolhidos continuarão morando sobre o chão planetário.

O planeta continuará sendo habitado por aquele um terço que será salvo, conforme palavras do profeta Zacarias.

Eles ainda não serão anjos, porém.

Pisarão com pés iguais aos nossos o solo dadivoso, e o corpo de tais criaturas terá o mesmo formato do nosso.

A promessa de “Nova Terra” será aquela enorme modificação que vai ocorrer na aura do mundo promovido.

Faça um teste e você entenderá o que estou dizendo:

Visite uma família em crise, se agredindo com palavras de baixo calão e se desrespeitando até agressão física.

Depois procure outra casa onde reina a paz e a concórdia.

Você vai sentir a vibração diferenciada destes lugares e vai compreender que o recinto fica impregnado pelo ódio ou pelo amor.

A vibração que um lar estável emite é suave e confortadora.

A vibração do mal é pesada como chumbo.

A separação dos “bodes e das ovelhas” alcançará também os mundos espirituais que rodeiam a Terra.

A diferença entre o agora e o depois é a inexistência de espíritos perversos no chão planetário e ao redor do planeta.

As zonas de expiação serão completamente desmanteladas e limpas com o sal grosso da espiritualidade.

Farei sair de Jacó uma posteridade, e de Judá um descendente, que possuirá meus montes” – diz o Senhor. “E os meus escolhidos herdarão a Terra”.

Isaias, 65 v 9.

Todos os cristãos dos primeiros séculos acreditavam nesta forma de salvação.

Muitos ouviram no Sermão da Montanha, pessoalmente, as palavras saídas dos lábios de Jesus, apontando os herdeiros deste mundo novo:

“Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a Terra”.

Mateus, 5 v 5.

O paraíso dos não violentos seria aqui mesmo.

Palavras de Simão Pedro sustentam a mesma expectativa.

“Segundo a sua promessa, nós esperamos Novos Céus e Nova Terra, em cujo seio a justiça vai habitar”.

II Pedro, 3 v 13.

O Velho Simão Pedro não alimentava esperanças de que um Céu muito alto seria alcançado por nós.

O Apóstolo Simão Bar Jonas conhecia o chão onde pisava.

Ele sabia que aquele chão era o lugar das nossas experiências.

Que era em torno daquele palco que o ser humano aprenderia a lição mais alta do amor incondicional.

Pescador experimentado ele não alimentava sonhos precoces de um Céu perdido na distância.

Ele tem os pés na terra batida do planeta.

Por muitos séculos e milênios, as lutas, derrotas e vitórias parciais ocorrerão aqui, neste palco feito de esforço e trabalho.

O Sétimo Céu se encontra tão distante que não vale a pena pensar nele.

Malaquias, o médium do Divino Espírito, clamou com grande voz:

- “Eis que chegará o dia, e ele arde como fornalha, onde todos os perversos serão abrasados (...). Para vós outros, porém, que temeis o meu nome, nascerá o Sol da Justiça, trazendo salvação”.

Palavras de Jeová em Malaquias, 4 vv 1 e 2.

Tanto Simão Pedro quanto Malaquias apontam o surgimento da justiça plena neste reino vindouro.

Se eles estivessem falando do Sétimo Céu, a promessa de justiça não teria sentido.

Seria uma frase vazia, largada sem compromisso nem alcance...

...uma frase sem pé nem cabeça.

Seria chover no molhado.

A estória de Pedro, chaveiro do Céu, é outro logro criado com segundas intenções.

Jesus foi claro com Nicodemos:

- “Ninguém subiu ao Céu senão aquele que de lá desceu – a saber o Filho do Homem”.

João, 3 v 13.

Os direitistas do Juízo Final estarão ligados ao planeta Terra por muito tempo.

Eu falo em “Sétimo Céu”, e muita gente que se diz mestre em Bíblia, me critica.

Estão esquecidos de uma frase do apóstolo Paulo:

- “Aquele que desceu é o mesmo que subiu acima de todos os Céus”.

Efésios, 4 v 10.

Em outra ocasião, Paulo também falou do “Terceiro Céu”.

Isto revela, de maneira inequívoca, que tanto no aspecto material quanto no espiritual, as moradas da casa do Pai são inúmeras.

Deus tem espaço de sobra para remanejar os espíritos, e aprisionar os rebeldes até que aprendam.

Não poderíamos esquecer um detalhe importante que percebemos no meio de todas as marchas e contramarchas da justiça divina:

O Pai Celestial planta lugares e pessoas, estrategicamente, no meio deste vai e vem frenético das nossas vidas.

São “amostras grátis” do remédio celestial, as pílulas da tranqüilidade.

Elizabeth Spencer nos revela sua surpresa, quando foi morar numa aldeia sossegada do País de Gales.

Ela, que vivera muitos anos em Londres, caiu das nuvens.

Tudo era diferente naquele lugarejo interiorano.

Respirava-se, no ar purificado, um elemento desconhecido.

Havia entre a população um halo de camaradagem.

Todos se conheciam e todos se estimavam.

Certa ocasião, escreveu Elizabeth, eu fui fazer compras, e voltei carregada de pacotes.

Tomei um ônibus.

Levantei muito antes da parada, e, com os embrulhos me atrapalhando, corri, aflita para a porta do coletivo.

O condutor estendeu a mão, fazendo sinal de tranqüilidade.

- Calma! Temos tempo de sobra, minha senhora, disse ele. O amanhã ainda nem foi tocado por ninguém.

Esta frase é significativa: “O amanhã ainda nem foi tocado”.

Imaginem se aquela mulher estivesse em Londres, onde habitara tantos anos.

O condutor teria movimentado o veículo, antes do seu desembarque, e uma queda seria inevitável.

Felizmente Deus está antecipando aquilo que esperam os eleitos.

É o refresco que Deus concede como adiantamento, para mostrar o quanto será maravilhosa esta “Nova Terra”, depois do Juízo Final.

No mundo de hoje, estes aperitivos de uma existência equilibrada e sadia são exceções.

Depois do Juízo Final, a bem-aventurança será o cotidiano daqueles que alcançarem o merecimento de permanecer na Terra.

Num café de beira de estrada, dois homens comparavam a vida no campo e nas cidades.

O homem acostumado aos costumes frenéticos da capital apontava em voz altissonante as belezas da civilização.

O fazendeiro esperou, com paciência, o término dos comentários do companheiro de viagem.

Depois disse:

- Eu penso da seguinte forma: Os cidadãos da metrópole berram para proclamar as obras dos homens... Nós do campo murmuramos enumerando as grandezas das obras de Nosso Deus.

Este homem, na sua simplicidade, apontava um panorama verdadeiro, que dispensava argumentos fortes.

Para mostrar as virtudes humanas, nós precisamos gritar.

Para evidenciar a força de Deus bastará um leve sussurro.

O Pai Celestial se encontra no vértice da história de cada um de nós.

Todos os dias, os seus anjos colocam seu plano de salvação em cima da prancheta, e coisas insólitas poderão acontecer.

Porque Deus é imprevisível.

O Dr.Eugene Payne, médico pesquisador em serviço nas vertentes orientais dos Andes, ficou intrigado com uma história incrível.

Era algo inédito que não estava nos compêndios onde ele aprendera.

Engenheiro inglês sofreu grave lesão cardíaca, causada pela hipertensão, e escolheu aquele lugarejo para viver o resto de seus dias.

Proibido de trabalhar, o engenheiro chegou semi-inválido ao lugarejo nos confins do Equador.

O último médico que o atendeu registrou pressão arterial acima de vinte.

O doutor Payne, depois de tomar conhecimento do seu quadro clínico severo, ficou apalermado quando examinou o engenheiro.

O coração apresentava configuração sadia, e a pressão se encontrava normal.

A notícia que lhe deram, posteriormente, todavia, terminou abalando por completo o Dr.Eugene Payne.

O fato singular e sem explicação, é que o engenheiro inválido mantinha-se curado enquanto permanecia no lugarejo.

Cada vez que ele teimava em se afastar daquele lugar a doença voltava com a mesma intensidade.

A pressão arterial subia e o coração era sacudido por perigosas perturbações.

Alguém sugeriu uma hipotética teoria ao doutor Payne:

- Este homem deve ter medo do mundo exterior, e aqui ele se sente seguro.

Esta teoria, porém, esbarrou com realidade além da compreensão:

Todos os habitantes daquela pequena povoação, e na província de 11500 quilômetros quadrados, desconheciam doenças do coração.

Este era o fato insólito.

Misteriosa imunidade protegia quem vivesse naquele lugar.

Eu contei este fato, narrado por um médico, para mostrar que Deus pode operar fora de qualquer lógica.

Quando Deus opera saí da frente e sai de baixo, porque as coisas acontecem.

Quando Isaias proclamou que Deus criará “novos Céus e Nova Terra”, ele não estava brincando.

Isaias, 65 v 17.

Portanto, fique claro: isto ai não é balela, não: É Deus revelando o seu poder.

Se agarrem na âncora, minha gente, porque o Cristo Juiz não tardará chegar.

Tudo foi “escrito” e vem sendo rigorosamente cumprido pelo Pai Eterno.

Escreveu o profeta Daniel:

“Nos dias daqueles reinos suscitará Deus (...) um governo que não será mais dissipado”.

“Uma pedra, sem intervenção humana, esmigalhou o barro, o ferro, o cobre, a prata e o ouro, e Deus mostrou o que acontecerá nos tempos futuros”.

Daniel, 2 vv 44 e 45.

Todos os poderosos governantes corruptos serão destronados pelas mãos do Senhor Deus.

Ninguém se iluda com a falsa impressão do predomínio do mal.

Somente o bem vai se salvar de todo este caos.

“Porque os malfeitores serão exterminados. Mas os que esperam no Senhor possuirão a Terra”.

Salmo 36 v 9.

“Mais um pouco de tempo e o ímpio já não existirá. Mas os mansos herdarão a Terra, e se deleitarão na abundância da paz”.

Salmo 36 vv 10 e 11.

Percebam que os profetas apontam, todo o tempo, para a continuação da vida em nossa Terra Mãe.

O nosso lugar será aqui, no chão planetário, reencarnando durante muitos séculos e milênios.

Este Céu Fácil apregoado por aí é outra das invenções humanas.

Isto não tem fundamento na Bíblia.

Para nós que ainda precisamos resgatar dívidas, é aqui o nosso lugar.

Não adianta choro nem vela.

Não obstante as colônias espirituais serem confundidas com o Céu, predomina a necessidade do corpo físico.

Durante muito tempo o chão planetário representa nosso abençoado refúgio.

É aqui que nós teremos de aprender a conviver com os nossos irmãos, e crescer espiritualmente para vôos mais altos.

É o corpo que nos fornece parâmetros de crescimento.

Para medirmos nossa resistência às tentações - o corpo é o gabarito perfeito. .

Os “mansos herdarão a Terra” também pelo escaninho da satisfação plena das suas necessidades.

Aqueles “mansos” que tanto sofreram as privações do egoísmo serão saciados pela abundância divina.

Se os corpos não fossem também físicos não haveria respostas prazerosas no gozo dos bens terrenos.

Espíritos não têm fome nem sede.

É no corpo físico, também, que o nosso poderoso Deus vai colocar suas sementes.

“Em toda a Terra, diz o Senhor, dois terços dela serão eliminados e perecerão, mas a terceira parte sobreviverá”.

E Jeová promete um trabalho de aprimoramento dos seus eleitos:

“Farei passar esta terceira parte pelo fogo, e a purificarei como a prata, e como ouro será provada”.

Esta Terceira parte “invocará o meu nome, e eu direi: é meu povo. E todos exclamarão: O Senhor é nosso Deus!”

Zacarias, 13 vv 8 e 9.

Percebam que o texto deixa muito claro que haverá sobreviventes na face do planeta.

E que o nosso mundo será abrigo e morada para esta Terceira Parte.

Quase no final do Livro de Jó, encontramos palavras amargas de Jeová descontente com as reclamações do Patriarca.

Diz a Bíblia:

“E respondendo o Senhor a Jó, do meio de um redemoinho, lhe disse: Quem é este que mistura sentenças com discursos idiotas?”

Jó, 38 vv 1 e 2.

E Jeová continuou seu discurso, enquadrando as recaídas do pobre Patriarca devastado pela vergonha.

“Onde estavas tu quando Eu lançava os fundamentos da Terra? Se tiveres inteligência responda-me”.

Jó, 38 v 4.

É claro que o Patriarca nada respondeu, porque naquela altura percebera a sua insensatez.

De alguma forma, ele questionara a justiça e a sabedoria do Pai Celestial.

- Que avaliação posso fazer do Eterno? Terá pensado Jó, arrependido do seu atrevimento.

No versículo 13, Jeová extrapola todas as medidas, perguntando se Jó teria forças para estremecer a Terra em seu eixo?

O texto é um clássico: “Poderás tomar a Terra pelas suas extremidades, para fazê-la estremecer, e sacudir dela os ímpios?”

Jó se encontrava encurralado numa rua que não tinha saída nem para o norte nem para o sul.

Nem mesmo pedir perdão lhe era possível, naquele sufoco.

Deus o pegara literalmente de “calças curtas”.

De nossa parte, porém, acreditamos que esta página da Bíblia vale quanto pesa.

Ela foi inserida com sabedoria no contexto

Foi ótimo que Jó tenha avançado o sinal, obrigando Deus a pronunciar estas palavras.

Talvez seja o texto bíblico mais expressivo para memorizarmos na consciência o que acontecerá realmente no Juízo Final.

Lendo este trecho, todos imaginam a figura poderosa de Deus sacudindo enorme cabeça, para que dela escapem os piolhos.

Os piolhos são os ímpios rejeitados pelo Cristo Juiz.

Percebam o quanto esta imagem é reveladora.

Será tão forte a sacudidela do Senhor agarrado naquelas orelhas que não escapará nenhum dos réprobos no fim do ciclo.

Quem não tiver azeite nas lamparinas vai despencar no lago de fogo... E ponto final!

Todos os “piolhos” se desprenderão daquela cabeça enorme.

E o coro dos anjos por certo estará cantando: Já vão tarde.

No ano de 1958, em Londrina, eu fiz três apresentações públicas.

Numa das noites, o assunto foi encaminhado para a problemática de após o Juízo Final.

Como seriam os corpos dos aprovados no vestibular, que recebessem o visto de permanência no planeta?

Os debates foram acirrados.

Como sempre, eu defendi a tese de que as “ovelhas” ou os “direitistas” do Cristo continuariam encarnados.

Os desencarnados classificados como “salvos” aguardariam nas colônias espirituais a oportunidade de voltar a um corpo.

Um dos presentes, evocando palavras de Jesus para os saduceus, quase me avançou. E ele citou o Evangelho, triunfante:

- “Porque na ressurreição nem casam nem se dão em casamento, eis que serão como os anjos dos Céus”.

Mateus, 22 v 30.

E o meu oponente continuou saboreando sua boa sorte.

Afinal, estava ali uma prova nas Escrituras de que após a Ressurreição os “salvos” seriam anjos.

Na opinião dele, eu me encontrava encurralado.

- E agora, Getúlio: Fugir p’ro mato ou pedir desculpas?

- Nem uma coisa nem outra, meu caro.

O caldo engrossou, quando citamos o profeta Isaias, em seu famoso capítulo 65.

Isaias tratou, com ricos detalhes, dos “Novos Céus e Nova Terra”, de após o Juízo Final.

“Não haverá mais crianças mortas, nem velho que não cumpra os seus dias; morrer aos cem anos será morrer jovem”.

Isaias, 65 v 20.

“Eles edificarão casas e nelas habitarão; plantarão vinhas e comerão do seu fruto”.

Isaias, 65 v 21.

“(...) nem terão filhos para a calamidade, porque constituem a posteridade bendita do Senhor, e os seus filhos ficarão com eles”.

Isaias, 65 v 23.

Neste texto de Isaias retratando a vida dos salvos, após a ressurreição do Juízo Final, os padrões não serão modificados.

A diferença única é a saída de cena dos perversos.

Nisto o mundo do futuro será diferenciado.

Sim, Getúlio, mas você ainda não explicou por que Jeová diverge frontalmente de Jesus? Foi a restrição do meu oponente.

Falando de longevidade – “morrer aos cem anos é morrer jovem” – Jeová aponta que os corpos físicos continuarão morrendo após o Juízo Final.

Anjos não carregam invólucros carnais, e assim os ressuscitados na doutrina do Mestre jamais morrerão.

Jeová colocará os ressuscitados no andaime da construção de casa própria, e eles edificarão residências para suas famílias.

Anjos não precisam casas para viver.

Jeová aponta o fim da mortalidade infantil na Nova Jerusalém, mostrando que as mulheres ficarão grávidas.

Anjos não têm relações sexuais, e, conseqüentemente não procriam.

E nós deparamos um dilema:

Estará havendo discordância frontal entre Jesus e Jeová?

Sendo ambos figuras exponenciais da nossa fé, nós não podemos acreditar que nenhum deles esteja errado.

E vale lembrar que a doutrina exposta é totalmente contraditória.

Finalmente depois de botar a cabeça para pensar, o Espírito Santo nos entregou a chave do mistério.

Jeová apontava este próximo Juízo Final.

Jesus abria as cortinas para um futuro muito mais distante.

Neste ciclo, estaremos passando de um mundo de expiação e provas para um novo tempo de regeneração.

A nossa humanidade está coberta de ferimentos e cicatrizes.

Este mundo que surgirá em futuro próximo fechará estas feridas.

O Grande Pai vai criar condições para o crescimento espiritual, numa atmosfera de paz e de concórdia.

No mundo regenerado de após o Juízo Final serão lançadas as bases para a ressurreição do ser angelical que o Mestre profetizou.

Lá, no futuro distante, o último corpo do homem será levantado pelo espírito, na sua derradeira reencarnação.

Esta é a única Ressurreição na qual eu acredito.

Aquele homem renascerá anjo.

Louvado seja Deus.


[Página inicial] [Índice] [Topo]