Águias Enxergam mais

Data: quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

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Há inúmeras aptidões que o famoso Quociente de Inteligência não mede:

"A imaginação, a capacidade de liderar, a originalidade, os dotes artísticos e a atividade criadora".

Esta opinião é do Dr George Stoddard, antigo reitor da Universidade de Nova York.

O ser humano é muito complexo para ser medido em parâmetros.

Ele não é semelhante a uma porção geográfica que pode ser mapeada.

Não! O ser humano tem raízes no imponderável.

Quando alcançamos o terreno da intuição o abismo ainda se torna mais profundo.

Existem reservas neste campo escassamente explorado, que assombram a imaginação.

É aquilo que os religiosos classificam como intervenções do espírito Santo.

Uma voz falando dentro de nós que não é a nossa voz.

Orientando e fornecendo confiança aos discípulos, o Mestre falou desta voz interior:

"E quando vos entregarem não vos preocupeis com o que dizer, porque naquela mesma hora sereis instruídos. (...) O Espírito do vosso Pai falará pela vossa boca".

Palavras Jesus em Mateus, 10 vv 19 e 20.

Com tantos canais de expressão, é natural que alguns aspectos da inteligência humana não sejam compreendidos pelo analista mais cuidadoso.

No centro desta trincheira - chamada homem e mulher - existe uma indecifrável teia de mistério.

Até crianças revelam maneiras inesperadas.

O estudante de psicologia aproveitou bastante a lição do seu filho Vitor.

Jogando bola, na frente da casa, Vitor e um vizinho quebraram os vidros de uma janela.

- Mocinho - gritou a mãe. Imediatamente vá contar ao seu pai o que você fez.

Cabisbaixo e preocupado, Vitor discou o número do pai.

- Pai, nós estávamos jogando bola no jardim. Você sabe aquela vidraça enorme da sala de visitas?

- Não me diga que vocês quebraram aquela vidraça? O pai perguntou, aos gritos, inconformado com o prejuízo.

- Não, pai... Não foi aquela: Foi a outra - ao lado. Nós quebramos aquela janela pequena na parede do banheiro.

O pai do Vitor recebeu o impacto do prejuízo que a troca dos vidros da vidraça grande lhe causaria.

Por esta razão reagiu com alívio, quando o filho substituiu o prejuízo maior pelo prejuízo menor.

Além de tudo, ele percebeu algo importante:

Seu filho Vitor revelara inteligência, trabalhando a revelação de maneira gradual com notórios efeitos.

Na luta pela vida, a estratégia é vital.

Vitor utilizou uma das armas da psicologia.

Ao contrário do que alguns pensam, Jesus nunca deixou seus servos inermes num planeta hostil.

O Mestre nos entregou a força da palavra, que seria reforçada por uma lógica presenteada pelo Espírito Santo.

O Nosso Rabi não criou casta separada de mártires, espezinhada por uma caterva de lobos.

A "não violência" do Evangelho é um movimento dinâmico, que se impõe diante da injustiça e da perversidade.

- "Sede inteligentes como as serpentes e simples como as pombas" - foi ordem do Rabi Galileu.

Eles estavam liberados para usar a cabeça, em momentos de crise.

Com estas palavras, o Mestre encareceu o uso da criatividade, no procedimento e no discurso.

Não é proibido colocar o cérebro para funcionar, desenvolvendo soluções até mesmo surpreendentes.

A Bíblia diz, no Gênesis, que "a serpente é o mais sagaz dos animais selvagens que Deus criou".

Gênesis, 3 v 1.

A sagacidade da serpente, em nosso ponto de vista, pende mais para o lado da malícia do que para o lado da sabedoria.

Conclusão definida, embora pareça estranho, Jesus apontou a serpente como padrão para nossa estratégia diante da vida.

"Sede inteligentes como as serpentes (...)".

Isto significa que o Mestre não desaprovava certa dose de malícia, quando as circunstâncias exigiam.

Cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém.

Uma família conhecida nos revelou fato que exemplifica este tipo de estratégia.

Dona Etelvina se encarregou da divulgação da estória.

Uma ex-freira foi passar o fim de semana na casa de Etelvina.

E todos a ajudaram no desembarque da bagagem.

- Ela já não era mais freira, disse dona Etelvina, mas nós vimos o seu hábito na mala.

- Saudosismo? Perguntamos.

Ela riu e respondeu:

- Não! Apenas cautela: É para vestir em caso de pneu furado. Isto atrai ajuda espontânea e sem perigo.

Alguém condenará a criatividade da ex-freira?

De minha parte não tenho a menor restrição.

Quando defrontados por situações constrangedoras, ficamos livres para reagir com cautela dobrada.

Prevenir é mais acertado do que remediar.

Aquela moça inventou defesa que lhe seria útil, no futuro, sem prejuízos para terceiros.

Deus criou a inteligência para que tivéssemos segurança e paz.

A necessidade desenvolve as mais variadas aptidões, tanto nos seres humanos quanto nos animais.

Os dentes afiados do castor surgiram para que ele cortasse madeira.

Os pelos fartos do urso o defendem contra o frio.

A evolução surgiu para que os seres vivos superem suas deficiências.

Todas as espécies receberam armas secretas.

Eu falei dos dentes afiados do castor e dos pelos fartos do urso.

Todos os seres vivos foram se ajustando paulatinamente ao meio ambiente, de acordo com suas necessidades.

As garras dos felinos desenvolveram-se para rasgar as carnes de animais mortos em caçadas.

E a nossa imaginação alcança, de repente, a figura do homem.

Com pouco mais de um metro e meio de altura e quarenta quilos de peso, os nossos ancestrais tinham poucas chances de sobreviver.

Planeta hostil e inóspito com feras de grande porte.

Javalis com as dimensões de hipopótamos, tigres com dentes de sabres, hienas da altura de cavalos, rinocerontes descomunais.

Tudo isto se constituiu num pesadelo permanente.

Alimentar-se era uma aventura perigosa.

Uma das maiores façanhas do homem era agarrar um leitão e sair correndo, em desabalada carreira, para escapar da porca furiosa.

Uma pergunta está bailando, com certeza, na imaginação de vocês.

Por que o Criador não providenciou, no homem, alguma força extra para torná-lo apto a vencer tão grandes perigos?

É uma boa pergunta.

Há pouco eu lhes contei a estória da freira que conservou suas vestes para uso eventual, quando precisasse trocar pneu.

Esta imaginação preventiva é arma poderosa.

O homem primitivo aprendeu a usá-la defrontado pela sua fragilidade diante da vida.

O lento desabrochar da inteligência mexeu com o próprio corpo do ser humano.

A curvatura da espinha foi se endireitando lentamente, e ele ficou ereto.

De pé, olhando acima dos arbustos, os descendentes do homem do sexto dia enxergavam mais longe.

Inegavelmente, o Criador foi pródigo conosco.

O ser humano se ergueu sob os pés plantados no chão para visualizar o horizonte, antes de levantar uma perna de javali abandonada pelas hienas.

De fato, andar ereto foi uma preciosa concessão para reforçar a segurança.

Tornava-se indispensável brindá-lo com ferramenta especial.

E a pergunta de vocês fica respondida.

Além de lerdo e desanimado, o homem do sexto dia não tinha criatividade.

Criatividade é um atributo da inteligência.

A tal ponto o nosso ancestral do sexto dia era inoperante, que a Bíblia registrou aquele desabafo histórico:

"(...) não havia homem para lavrar a terra".

Gênesis, 2 v 5.

E ele já fora criado no sexto dia.

O fato é que no campo da evolução não existe a menor pressa.

O Criador deseja um crescimento seguro.

Deus não fez o homem perfeito, porque o propósito da criação se encontra exatamente na edificação da criatura pelo esforço próprio.

O primeiro homem e seus descendentes levaram tempo enorme até mesmo para se erguer em posição vertical.

O protótipo tinha o corpo em forma de curva.

Era corcunda.

Pouco faltava para ser quadrúpede.

Foi necessária a chegada de Adão e Eva do planeta Éden para trazer adrenalina ao homem das cavernas.

O incentivo externo representou benéfico empurrão.

A raça adâmica já tinha milênios de janela.

Aquela gente possuía malícia p'ra dar e vender.

Nesta altura do campeonato, folheando a Bíblia, nós encontramos algo estranho que vem reforçar os nossos argumentos.

Trata-se de tradução diferente de uma palavrinha apenas, mas que lança enorme luz sobre Adão e Eva como professores.

- "Como caíste do Céu, ó Estrela d'Alva, e foste lançada por Terra, tu que debilitavas as nações?"

Esta frase encontra-se em Isaias, 14 v 12, na tradução de João Ferreira de Almeida, preferida pelos evangélicos.

O mesmo versículo, na tradução clássica do padre Antonio Pereira de Figueiredo muda uma palavrinha e esta mudança faz a diferença:

Figueiredo, tradutor preferido dos católicos, ao invés de "Estrela d'Alva", utilizou o vocábulo "Lúcifer".

"Como caíste do Céu, ó Lúcifer (...)?" É o que diz o profeta Isaias.

Por mais perplexos que vocês possam ficar, eu, como sempre, prefiro dizer-lhes a verdade:

Tanto o tradutor preferido pelos evangélicos quanto o tradutor adotado pelos católicos estão certos.

As palavras "Estrela D'Alva" e "Lúcifer" exprimem a mesma coisa.

Por incrível que pareça, estamos diante de imagem idêntica.

Já mencionamos a Estrela D'Alva como símbolo da primeira inteligência e Lúcifer como porta luz.

As palavras iniciais do versículo - "Como caíste do Céu?" - nos falam da raça adâmica, trazendo inteligência para os terráqueos.

Lúcifer não é aquele bichinho de rabo e chifre da teologia.

Aquele não existe.

Lúcifer é a Estrela da Manhã, mensageira de uma nova aurora de civilização.

O homem do planeta Terra descortinava novos horizontes, com a chegada dos alienígenas de Éden.

Imaginemos um castiçal com vela acesa.

Lúcifer é este castiçal e a chama da vela é aquela tênue claridade da primeira inteligência.

O "Homo Sapiens" - nasceu desta influência da luz da Estrela D'Alva que formou os alicerces de todos os conhecimentos humanos.

No plano físico onde nos encontramos, hoje em dia, a inteligência está numa fase da rosa em botão.

Lúcifer é a mente prodigiosa deste homem do Século Vinte e Um, no meio caminho da evolução.

Já existe razoável entendimento, mas o egoísmo ainda é uma "camisa de força" que retarda o progresso.

O homem de hoje, acossado por milhares de incertezas, é Lúcifer carregando a vela, com sua luz precária.

Aquela pequena chama da Estrela D'Alva não será capaz de redimir o homem, mas ele não tem consciência desta precariedade.

Ele se encontra fascinado e perplexo diante de sua sabedoria.

Ele vive a ilusão fantástica de que alcançou o pináculo da glória.

Ele já se imagina um semideus, sentado ao lado do Criador, participando na direção do Universo.

Ele ainda não sabe que somente o clarão do Sol a pino terá condições de apagar as derradeiras trevas da sua alma.

Infelizmente, o "Homo Sapiens" não conseguiu perceber que os seus olhos apenas se abrirão por completo depois do meio dia.

O peregrino iludido persiste na ilusão de que é proprietário de toda a verdade.

E a Bíblia registra o seu desvairado projeto:

"Subirei acima das mais altas nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo".

Isaias, 14 v 14.

Isto mostra que a inteligência é ópio, nos seus primeiros passos, quando se afasta do Pai, como filho pródigo.

- Eu vou embora, diz o filho, e o chefe da família lhe entrega seus bens de herança, e ele segue numa experiência alucinada.

E "quebra a cara" e termina comendo a ração dos porcos.

Percebam, meus amigos, que a sabedoria, nos seus primeiros passos, é pretensiosa e dominada pela soberba.

Ela ambiciona um trono acima das estrelas.

Ela perde o senso das proporções.

A sabedoria pequena, iluminada precariamente pela luz da estrela da manhã tem pouco alcance.

- Um reparo, Getúlio, diz alguém: Neste caso você se manifesta contra a inteligência de Einstein, de Newton, de Galileu Galilei?

O mundo funciona como um relógio, e você vem dizer que esta inteligência é precária?

Tome vergonha na cara, Getúlio, e peça desculpas aos tele-espectadores.

Eu me rendo ao desabafo indignado desta crítica sincera.

A sabedoria do homem de todos os tempos deu um salto gigantesco no plano horizontal das nossas vidas.

A medicina encontra-se num patamar jamais imaginado.

Astronautas já foram levados à lua e trazidos de volta.

Estamos viajando, com naves de pesquisas, pelo vazio das estrelas.

Pouco está faltando em termos de visão cósmica.

O infinito está se tornando cada vez mais o quintal das nossas casas.

Entretanto, uma coisa é certa: ainda não resolvemos os conflitos aqui - dentro de nós - na intimidade dos nossos pesadelos.

Continuamos carentes, como crianças assustadas que se acordam, chorando, na metade da noite.

Os conflitos da alma ainda não foram equacionados pela sabedoria horizontal dos nossos estudiosos.

Em termos do aqui dentro, tudo permanece como gigantesca interrogação.

E o homem do Século XXI continua esmagado pelas incertezas, pela violência crescente, pela falta de fé e pela falta de amor.

Estamos mergulhados em expectativas dolorosas, clamando por soluções que demoram p'ra chegar.

A pequena inteligência da Estrela D'Alva tem se revelado de pouco alcance em termos de alma.

Ela deu condições para que o homem pisasse o solo lunar, mas nada fez para que o ser humano se tornasse cristão.

Esta é a diferença gritante.

Precisamos crescer em ética, em moral.

É urgente que aprendamos a lição imperecível do amor.

Infelizmente, o livro que fala de amor está sepultado nas bibliotecas, coberto de poeira pelo pouco uso.

O Evangelho de Jesus só é encontrado em armários.

Verdadeiramente, a sabedoria do Sermão da Montanha está procurando morada no coração das criaturas humanas.

Por isso, ficamos felizes quando acontece algo que faz ressurgir a esperança.

- Eu, na secção de diamantes? Desabafou Nancy assustada.

Assinara contrato para vender semijóias no andar térreo, em caráter temporário, naquele natal.

Agora, a designavam para o coração da loja: a secção de diamantes.

Com apenas 17 anos, trabalhar naquela joalheria famosa já era uma grande vitória.

No último andar, porém, tornava-se uma consagração.

No cofre a poucos passos, se encontravam solitários de alto preço.

Eram jóias privativas adquiridas por industriais e comerciantes de escalões superiores.

- Estou assustada, disse Nancy ao Sr. Armando.

- Você tem tudo para ser efetivada neste lugar, exclamou o proprietário, tranqüilizando a jovem.

Com a aproximação do Natal, a coisa foi se tornando complicada na loja repleta.

A correria tornara-se verdadeira loucura.

Fazendo embrulhos, atendendo a campainha cá e lá, falando ao telefone, Nancy se desdobrava para mostrar serviço.

Foi quando a Sra.Emily a chamou no reservado nº 2.

- Traga-me o anel de brilhantes e esmeralda do final da vitrina sete.

Quando Nancy se encaminhou para a vitrina sete percebeu rapaz alto e louro, rondando por ali, e suspeitou das suas intenções.

Ela viu revolta e ressentimento em seu rosto.

Na lapela do seu casaco, ele ostentava insígnia de universidade, mas o terno gasto mostrava desemprego.

Nancy sentiu pena do moço, mas permaneceu de olho nele.

Ela subiu uma escadinha para alcançar a jóia solicitada pela Sra. Emily.

Trêmula de pressa, a manga da blusa prendeu-se a uma bandeja que continha meia dúzia de solitários.

Os anéis rolaram pelo chão.

Quando Nancy os recolheu, pressurosa, um dos escaninhos ficou vazio.

Faltava o sexto anel.

Tantos meses ela ficara desempregada, com a mãe doente em casa, sem poder socorrê-la.

Naquele momento, todo aquele fantasma de privações voltou.

Nancy viu o remédio da mãe outra vez cortado pelo meio.

Ela viu o rapaz louro tentando se esgueirar pela porta lateral.

Deu ordem que parasse, e correu ao seu encontro, no momento que o moço acionava o trinco.

- Que deseja? Perguntou ele.

Ela ficou momentaneamente paralisada, sem saber o que dizer.

Um escândalo numa loja como aquela - nem pensar.

Nancy procurou fundo em todas as suas reservas de inteligência.

Lembrou que a mãe sempre lhe dissera: Todas as pessoas têm reservas de bondade ocultas.

Resolveu malhar naquela tecla.

Apagou todo o ressentimento que pudesse transparecer em seu rosto, e falou ao rapaz com emoção e até mesmo com simpatia:

- Eu tenho mãe doente me esperando em casa, amigo. Eu preciso desesperadamente deste emprego!

O desconhecido empalideceu, e recuou alguns passos.

Olhou para Nancy sem qualquer ressentimento

Depois pediu que ela abraçasse a mãe, em seu nome, e, quando ele apertou suas mãos, ela sentiu o sexto anel encravado em seus dedos.

A comoção foi tão forte que Nancy explodiu em choro, colocando a jóia no sexto escaninho da bandeja.

Esta moça - Nancy - agiu com o sexto sentido de uma inteligência superior, que não depende de letras nem de números.

Tenho certeza quem nem mesmo ela entendeu o que fez.

Ela foi direta ao ponto sensível daquele homem.

- Quem ditou a frase adequada?

- Só Deus sabe!

Uma coisa é certa e nós também sabemos:

Aquele rapaz louro, infeliz e ressentido, foi alcançado no ponto exato em que era vulnerável.

Aquela moça tinha apenas 17 anos.

Não possuía experiência para agir como agiu.

Isto vem provar que é importante enfrentar o desafio, seja ele qual for, venha de onde vier.

O grande pecado é alegar inteligência pequena para justificar a preguiça, e permanecer inativo.

Grandes coisas poderão ser feitas até pelos aprendizes.

Embora distanciados do entendimento pleno, devemos interagir, assim mesmo, usando os recursos disponíveis.

Lembremo-nos das palavras do patrão para o servo, na parábola dos Talentos:

- "Muito bem, servo bom e fiel. Foste zeloso e diligente no pouco e sobre o muito eu te colocarei: Entra no gozo do teu senhor".

Mateus, 25 v 21 - Palavras de Jesus.

Tudo vem de Deus.

A pequena inteligência que Deus nos concedeu neste ciclo é aprendizado.

Crescer e prosperar são ordens divinas.

Quando entramos no ritmo da harmonia, nos harmonizamos com a consciência cósmica e o aprendizado se concretiza.

É tudo uma questão de querer e por em prática.

Analisando a Parábola dos Talentos, encontraremos outra curiosidade.

O mais falante dos servos do senhor da fazenda era o pior deles.

Basta perceber quantas palavras ele desperdiçou justificando o seu rendimento zero:

"Senhor", disse ele. "Sabendo que és severo e ceifas onde não semeaste, e ajuntas onde não espalhaste, escondi na terra o talento que me deste. Aqui tens o que é teu".

Palavras de Jesus, em Mateus, 25 vv 24 e 25.

Imaginem a inteligência deste assessor financeiro?

E para complicar a sua péssima intervenção, enterrando o dinheiro, ainda profere um discurso de extremo mau gosto.

Outros que dobraram o dinheiro do patrão não desperdiçaram explicações: Apontaram simplesmente o lucro e nada mais.

O preguiçoso mostrou também ignorância.

E a voz indignada do senhor da fazenda se fez ouvir pelos vizinhos, muito longe dali:

"Servo mau e negligente, sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei? Cumpria então que entregasses o meu dinheiro para que rendesse juros, e eu na volta os receberia em dobro".

Mateus, 25 v 27.

E o patrão ordenou que lhe tirassem até o que tinha direito, entregando sua parte ao que mais lucrara.

E Jesus rematou a lição da parábola, dizendo:

"Porque ao que tem se lhe dará mais, e terá em abundância, e ao que não tem lhe será tirado até o pouco que possui".

Palavras de Jesus, em Mateus, 25 v 29.

Tudo está vinculado à intensidade do querer.

Quem aposta na saúde, torna-se cada vez mais saudável.

Quem acredita no progresso cresce diariamente.

Para aqueles que tem fé no Cristo cada minuto será uma vitória.

Estes dormem tranqüilos e acordam descansados, nos braços de Deus.

O crescimento será constante para aqueles que tem fé e confiam na graça e na misericórdia do Pai Celestial.

Louvado seja Deus.


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