Data: sexta-feira, 16 de setembro de 2011
"Ai daquele que fizer tropeçar um destes pequeninos que tem fé em mim".
Esta advertência enérgica de Jesus mostra o seu zelo e particular empenho pela inviolabilidade da inocência.
A continuação da frase do Nosso Rabi qualifica o peso da justiça que atingirá os autores de violência contra crianças.
- "Melhor fora que lhe pendurassem ao pescoço uma pedra de moinho e que fosse lançado ao mar".
Palavras de Jesus, em Mateus, 18, v 6.
Esclareço que não era desejo do Mestre que aquele homem se afogasse.
O sentido da frase é outro:
Toda a profundidade e aspereza da censura foram definidas numa comparação:
- Fazer tropeçar uma criança ou ser lançado nas águas?
- Eis a questão! Eis o dilema!
Na opinião de Jesus, o resgate da violência contra criança será mais danoso que se afogar nas águas.
Dá p'ra percebermos o preço que custa esta violência.
O próprio Nazareno qualifica o crime, com toda autoridade da sua palavra:
- "Melhor seria que fosse lançado ao mar".
Com pedra enorme amarrada ao pescoço, este castigo ainda seria mais conveniente do que as conseqüências de prejudicar uma criança.
Logo em seguida, Jesus alarga a aspereza da lição, esclarecendo:
"É inevitável que ocorram escândalos, mas ai do homem por quem eles vierem".
Mateus, 18 v 7.
Escândalo é palavra oriunda do grego "skándalon", que significa pedra no caminho para fazer o transeunte tropeçar.
Pedra de tropeço seria versão mais pertinente.
A criança, abençoada pela reencarnação, alcança uma trégua na execução de seus pecados de outras vidas.
Ela tem tudo para realização de comunhão com o seu Cristo Interno e Deus afasta o que possa perturbar este objetivo.
A infância é um momento de encanto e graça: Uma quadra de renovação e de bênçãos.
Por isso, perturbá-la neste momento decisivo, agrava o crime.
Simples sugestão para desvio de trajetória de um inocente já será passível de punição.
Imaginem, dentro deste parâmetro, o preço de uma violência?
Nosso Rabi vai mais longe, porém, na análise e conseqüências de qualquer dano que se causar contra os pequeninos.
Mais uma vez, o Mestre se torna extremamente patético.
"Se a tua mão ou o teu pé te faz tropeçar, cortá-o e lança-o fora de ti. Melhor será entrares, na vida, sem pés e mãos, do que lançado no Inferno".
Mateus, 18 v 8.
Outra vez nos encontramos diante de uma comparação do Nosso Rabi.
- Alo, alo! Você mesmo que costuma chutar o traseiro do mais fraco?
- Cuidado, meu caro!
Não esqueça: Na próxima vida desenhe seu corpo sem aquele pé de chumbo que maltratou seus irmãos.
É o Evangelho quem está dando esta ordem.
Será melhor assim do que sofrer outras provações compulsórias que estão reservadas para os violentos.
A Bíblia chama estas correções de "inferno de fogo".
Se você não aceita desenhar seu corpo com merecidas mutilações, na hora de reencarnar, a justiça poderá ampliar os cortes: Cuidado!
Neste trecho do Evangelho, nós temos uma prova evidente de reencarnação:
A Bíblia fala da "entrada numa outra vida" e recomenda cortar os pés e as mãos?
Esta outra vida não pode ser no Céu.
Quem abusou de crianças não é candidato ao Céu.
Esta outra vida não será no Inferno, porque este corte de mãos e pés são sugeridos exatamente para evitá-lo.
O texto é claro: Fogo de provações maiores espera os que não confessam a dívida.
Uma última alternativa ainda resta, para executar a recomendação de Jesus de cortar pés e mãos, para se libertar do carma.
Zé Mané também participa do debate, e a sua sugestão arrepia os cabelos de todo o mundo.
Suas palavras são tenebrosas:
- E se nós cortássemos pés e mãos, aqui mesmo, na vida atual?
Emprestaríamos um machado de um açougueiro e adeus mãos e pés.
Por favor, meus amigos, nem pensar num desfecho sanguinolento como este.
Esta correção equivaleria a outro crime.
Mutilar o próprio corpo é transgressão prevista em lei.
Alem de agravar as nossas culpas, iríamos aumentar os encargos dos serviços de saúde.
Resta, pois, a bendita reencarnação onde o espírito desenha o corpo.
- Eu quero reencarnar aleijado de pés e mãos, porque abusei do livre arbítrio e cometi crimes com estes órgãos do corpo.
Esta decisão espontânea, acrescida de futura vida disciplinada, aliviará o peso dos pecados, e o equilíbrio será refeito.
Quem assume dívidas terá que pagá-las.
Esta é a grande verdade!
"Deus não faz acepção de pessoas".
A lei é uma só para todo mundo.
"Pois aquele que comete injustiça receberá de troco a injustiça feita, porque neste assunto não se faz acepção de pessoas".
Colossenses, 3 v 25.
Ninguém prejudicará o próximo, sem conseqüências.
São advertências de Jesus:
"Entra em acordo, sem demora, com teu adversário, enquanto estás com ele, no mesmo caminho, (...) para que não sejas entregue à prisão. Em verdade te digo que não saíras dali enquanto não pagares o último centavo".
Mateus, 5 vv 25 e 26.
As palavras sobre o prisioneiro endividado são de Jesus, e elas apontam responsabilidade pessoal.
- A dívida é nossa! Ninguém escapa ao peso da Lei.
"O machado está posto à raiz das árvores" - dizia João Batista. "Toda árvore que não produzir bons frutos será arrancada e lançada ao fogo".
Mateus, 5 v 10.
Não adianta fugir pela tangente do engano, iludindo-se com falsas imunidades.
Apesar de tantas evidências, ainda restam negadores implacáveis da doutrina do carma.
O Mestre não deixa margem para dúvida: "Não sairás dali" é advertência pronunciada por Ele.
A liberdade só acontecerá após o resgate do derradeiro centavo.
Ninguém escapará da roda das reencarnações, enquanto mantiver balanço negativo entre erros e acertos.
Eu já escutei pregadores tentando denegrir a doutrina do carma, e até acrescentando ridículos comentários sobre ela.
Os propósitos de tais críticos são explicáveis.
Eles defendem doutrina de impunidade e as afirmações de Jesus desmontam seus argumentos.
- Mesmo cometendo os maiores crimes, meia dúzia de afirmações cerimoniais desfazem a dívida - dizem eles.
E nós perguntamos:
- Afinal Jesus não disse que a dívida só seria encerrada pelo resgate do último centavo?
De nossa parte, consideramos toda e qualquer cerimônia, juramento ou liturgia, incapazes de resgatar dívidas de transgressões.
Afinal, será que o enunciado da Teologia vale mais que a lição de Jesus?
Repetimos as palavras do Nosso Rabi:
"Em verdade te digo que não sairás dali enquanto não pagares o último centavo".
Mateus, 5 v 26. Palavras de Jesus.
O próprio transgressor, sem subterfúgios, é obrigado a pagar o excesso negativo do carma.
Jesus se encontrava ali com os seus discípulos, e o povo ao redor deles.
Não lhe custaria fazer uma "vaquinha", e pagar a conta do transgressor.
Isto não seria possível, porém.
E o Mestre esclareceu, de maneira definitiva, aquilo que era disposição da Justiça Divina.
E Jesus falou a frase certa:
"Não sairás dali, enquanto não pagares o derradeiro centavo".
Se houvesse outra maneira de resgatar, ele teria acrescentado esta fórmula mágica.
Carma representa uma balança reveladora do excesso de peso em que se encontra o espírito.
O Evangelho é claríssimo:
Não nos livraremos da roda das reencarnações enquanto não resgatarmos o nosso débito com a Justiça.
Jesus não deixou margem para controvérsias:
"Não sairás dali enquanto não pagares o último centavo".
Isto, de acréscimo, nos revela que o Inferno não é eterno.
As palavras do Nosso Rabi, nas entrelinhas, revelam mais esta verdade.
Diz Ele que o Inferno acaba no momento que resgatarmos a última prestação da dívida.
É Jesus falando: "Não sairás dali enquanto não pagares o último centavo".
Se numa das vidas não conseguirmos pagar as prestações, a bendita reencarnação renova nossa chance.
Jesus ainda vai mais longe na definição do imbróglio:
"Se um dos teus olhos te faz tropeçar, arranca-o e lança-o fora de ti. Melhor será entrares na vida com apenas um olho, do que teres dois e terminares lançado no inferno de fogo".
Mateus, 18 v 9.
O dilema fica claramente definido: Todo o sofrimento que produzirmos em alguém será experimentado por nós
Transgressão feita, dívida em crescimento.
Benefício prestado ao próximo é moeda que amortiza nosso débito, no Banco da Misericórdia.
No momento que promovemos este resgate, parte do débito fica riscado de nossa caderneta.
Dá p'ra percebermos que a libertação depende inteiramente de nós.
Diz o Espírito em Apocalipse:
"Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça: Aquele que levar para o cativeiro irá para o cativeiro. Aquele que matar com a espada será morto através da espada".
Apocalipse, 13 vv 9 e 10.
É a Lei do Carma funcionando, inexorável.
"Cada um receberá segundo suas obras".
"Aquilo que o homem semear, isto mesmo ele terá de colher".
Junto à Porta das Ovelhas, em Jerusalém, Jesus perguntou a um pobre paralítico: "Tu queres ser curado?"
Olhando para o Mestre, sem compreender a pergunta, ele respondeu:
"Não tenho quem me ponha no tanque, quando a água é agitada; alguém sempre desce antes". João, 5 vv 6 a 8.
Com surpresa e até assustado, aquele homem sentiu o retorno dos movimentos.
E o paralítico escutou palavras categóricas que fizeram eco em sua consciência.
- "Levanta-te, toma o teu leito e anda".
João, 5 v 8. Palavras de Jesus.
O felizardo ergueu a cama para cima dos ombros, e obedeceu a ordem.
- E aqui nós atingimos o momento adequado para completar as lições de toda nossa exposição.
O Mestre se encontrou com o ex-paralítico, no templo, e lhe disse:
- "Perceba que já estás curado. Não peques mais, para que não te aconteça algo pior". João, 5 v 14.
Vejam que o próprio Jesus efetuara dita cura, e ela poderia não ser definitiva.
O próprio Mestre declarou que a doença poderia voltar.
Aquele milagre fora perfeito e completo.
Da parte de nosso Rabi não havia reparo a fazer, quanto a cura do paralítico na piscina de Betesda.
A cura se concretizara de maneira que não restavam dúvidas.
Fora um gesto liberal do Nazareno, compadecido daquele infeliz, que atravessara anos naquela situação humilhante.
No entanto, as palavras mostram que a manutenção da benesse não pertencia, exclusivamente, a Jesus.
O ex-paralítico também estava comprometido com a continuidade da sua saúde e do seu bem estar.
Bastaria que aquele homem utilizasse mal o seu livre arbítrio e as conseqüências retornariam de maneira implacável.
Uma espécie de colher de chá adiara temporariamente a prova, como tentativa de salvá-lo pela euforia da cura e os efeitos da gratidão.
O sucesso definitivo estava nos ombros dele, porém.
Não importaria que alterássemos o nome do "Carma", reclamando que ele se origina de outras religiões.
Apelidos não modificam a responsabilidade.
Quem pratica o mal recebe de volta o mal: Isto faz parte da lei.
A raiz da erva daninha se origina, sempre, da semente que lançamos na terra.
A raiz da maldição é rebento produzido pelos nossos pensamentos.
Nos cabe a tarefa de arrancar mágoas de nossas cogitações e mudar a maneira de encarar a vida.
A tranqüilidade não é mais que um sub produto de procedimento correto.
Nossa obrigação, que ninguém poderá assumir em nosso lugar, é pagar a dívida cármica até o derradeiro centavo.
Isto foi ordem de Jesus:
"Não sairás dali, enquanto não pagares o último centavo".
Não adianta protestar.
Neste ponto, é inevitável que alguém esteja me censurando:
- Você deve saber, Getúlio, que o apóstolo Paulo fala diferente. Na Epístola aos Efésios, Paulo diz: "Pela graça sois salvos, mediante a fé. E isto não vem de vós. É dom de Deus".
Efésios, 2 v 8.
Para princípio de conversa, eu direi que sem a graça de Deus, nós não chegaríamos à salvação nem depois de quinhentas mil reencarnações.
Aliás, não fosse a mercê do Todo Poderoso, e nós nem estaríamos mais vivendo na Terra.
Neste ponto, eu concordo com Paulo, em gênero, número e grau.
Não fosse a Misericórdia Divina que nos concedeu a reencarnação e nós não teríamos chance de pagar nosso débito até o último centavo.
Vocês acham que Jesus nos apontaria a maneira de salvação, mas não ofereceria tempo para saldar a dívida?
O Pai Eterno é poderoso, e poderia negar que reencarnássemos.
- E a vaca iria p'ro brejo.
Uma vida é muito curta para resgate tão grande.
A graça de Deus, portanto, faz parte integrante da reencarnação e da misericórdia.
Eu não vejo incompatibilidade entre a graça de Deus e a concessão de mais uma vida.
Ninguém esqueça que Jesus disse: "Não sairás dali(...)"
É pela graça que nos foi oferecida oportunidade de voltar, quanto necessário, para saldarmos o nosso débito.
Porque Jesus foi drástico na sua advertência:
- "Não sairás dali enquanto não pagares o último centavo".
Vejam que o Nosso Rabi não disse que Ele ou alguém viria pagar a nossa conta.
Não! Não foi esta a frase pronunciada por Jesus.
Ele apontou o transgressor amarrado ao carma até o resgate final.
Percebam, que concordamos com Paulo, mas não discordamos de Jesus na determinação de saldar nossos débitos.
Isto significa interpretar Bíblia, usando coerência.
É tudo uma questão de penetrar fundo no aspecto global das Escrituras: Expressões isoladas podem espalhar doutrinas falsas.
Portanto, estamos de pleno acordo com Paulo, quando disse: "Pela graça sois salvos".
Eu jamais falei diferente.
Concordamos com Paulo e não discordamos de Jesus, porque as duas opiniões se completam.
Somente o espírito sectário poderia enxergar, no texto, uma voz discordante entre Jesus e o apóstolo Paulo.
Se nós nascemos, isto aconteceu pela graça de Deus.
Se nós reencarnamos, isto vem ocorrendo pela graça de Deus.
Se nós cometemos transgressões, e continuamos aqui, no mundo criado por Ele, também é presente da sua misericórdia.
O nosso corpo pertence ao Senhor, o nosso espírito nos foi entregue pela sua graça, tudo o que nós somos é fruto do seu amor.
Mesmo quando extenuados e prostrados, formos coagidos a enfrentar maiores lutas, é Ele que nos concede saúde para o excesso de esforço.
Sem a graça de Deus, nós nem mesmo estaríamos aqui.
Deus é mais que Pai, Deus é mais que Senhor.
- Deus é nosso amigo!
Não temos o menor constrangimento, portanto, em repetir as palavras de Paulo:
"Pela graça sois salvos, mediante a fé. E isto não vem de vós. É dom de Deus".
Efésios, 2 v 8.
Em todos estes milênios de ajuste, ninguém sobreviveria sem fé.
Desprovidos de fé, nossos passos seriam vacilantes.
A fé é a única rodovia que nos conduz ao encontro de nosso Deus.
Não existem atalhos para esta peregrinação.
- Todos os seres vivos possuem, na forma de semente, em grau maior ou menor, esta certeza que se chama fé.
Esta afirmação de que a fé, pelo menos em semente, é patrimônio de todos precisa ser provada nas Escrituras.
E é exatamente isto que faremos em seguida:
Vamos voltar ao texto que abriu nossa palestra:
"Qualquer que fizer tropeçar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor fora que fosse afogado, com pedra ao pescoço".
Mateus, 18 v 6.
Estas palavras de Jesus expressam verdade que escapa aos doutos e prudentes.
Eu já vi gente categorizada tentar interpretá-las, sem êxito.
A parte contraditória do texto é a seguinte:
"(...) pequeninos que crêem em mim (...)".
Vejam que o Nosso Rabi apontava crianças da Judéia, como detentoras da fé naquilo que Ele representava.
- Meninos e meninas inocentes que acreditavam Nele, com toda a força que gera virtude salvadora.
Sejamos coerentes e analisemos este problema sem paixão.
Vocês acham que uma daquelas crianças acreditava que Jesus se transformaria no Cristo do planeta Terra?
Alguém apostaria que uma fé teológica poderia se desenvolver no coração daquelas crianças?
Eis uma questão extremamente controvertida.
O dilema está posto!
Em sã consciência, eu responderia negativamente.
Quando muito, as crianças judias consideravam o Mestre de Nazaré um rabino poderoso e até bastante popular e simpático.
- Tudo bem!
Ele era comentado nas mais diversas camadas da sociedade.
Para aquelas que freqüentavam o templo, todavia, Ele se nivelava com dezenas de outros profetas que pregavam doutrinas exóticas.
Principalmente na época da Páscoa, Jerusalém era um formigueiro de controvérsias.
Até uma certa desconfiança alcançava aquelas crianças.
- Este Jesus prometeu destruir o Templo, eram frases que os pequeninos escutavam, entronizadas nas conversas dos adultos.
Não existe a menor possibilidade de que a garotada acalentasse algo parecido com fé teológica.
Como vocês podem notar, cada vez cresce mais a perplexidade em torno da matéria.
Existe algo escondido naquela inocência, que nos obriga exame, pois o Nosso Rabi apontou o improvável.
Eis a razão do tema de hoje: Fé Escondida na Inocência.
Se a fé se encontra oculta e não explicada, precisamos colocar luz sobre ela.
O fato de Jesus ter apontado nas crianças da Judéia uma fé na sua pessoa, nos força pronunciamento especial.
A fé daqueles adolescentes seguidores da religião mosaica não era um ato consciente, personalizado.
Tratava-se de uma atitude idealista, íntima, não direcionada.
Não era a figura humana de Jesus o móvel daquela dobra de joelhos.
O motivo da fascinação se perdia na luminosidade do mundo espiritual, nos mistérios do invisível.
Eu posso crer no que não entendo. Eu devo crer no que me fascina. Eu preciso acreditar no que me faz melhor.
Existe uma energia espalhada pelo Universo, que se chama Cristo.
Os que alcançam a perfeição e a pureza sentem os efeitos desta túnica que o Nazareno vestiu.
Ele disse:
- Eu sou a Luz do Mundo!
No planeta Terra, Jesus foi o único beneficiário desta condição excepcional de majestade.
Foi esta luminosidade que aquelas crianças da Judéia enxergaram e que permitiu a Jesus a revelação de que elas acreditavam Nele.
Isto justifica as palavras do Grande Mestre:
- "Qualquer que fizer tropeçar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor fora que se lhe pendurasse uma pedra ao pescoço e fosse lançado ao mar".
Mateus, 18 v 6.
Assim como a Terra recebe luz do Sol, aquelas crianças, naquele momento, enxergavam o clarão que estava sobre elas.
Elas haviam sido arrastadas pela avalancha da sua graça.
Ninguém compreendeu.
Nem nós temos alcance para seguir todos os fios de tão intrincado mistério.
Tão somente o Nosso Rabi teve condições de revelar a verdade:
- Aquelas crianças acreditavam no Cristo.
Naquele momento, foi a luminosidade do Nosso Rabi que atingiu cada uma daquelas crianças.
O mérito daqueles pequeninos se encontrava nesta predisposição maravilhosa.
O importante é que Jesus mexera com suas almas.
A sua luminosidade, o seu carisma e a sua perfeição fascinaram aqueles meninos de Jerusalém.
Foram estas sensações empolgantes que revestiram o animo daqueles adolescentes.
Eles se encontravam fascinados pelo Cristo!
Um escritor do primeiro século, chamado Tertuliano escreveu que "a natureza humana é cristã em sua íntima essência".
Baseados no escritor, nós diremos:
- Aquelas crianças da Judéia eram cristãs.
Embora muitos não saibam, o mundo inteiro é cristão.
Todos os seres humanos são cristãos.
Jesus apontou esta fé que representa a ferramenta mais poderosa de todos os seres vivos.
Todos nós somos tocados por esta força invisível, mesmo que não tenhamos consciência dela.
Onde o Nazareno possa ser desconhecido, a luminosidade aparece, e supre o desconhecimento.
O Cristo é o centro real de todas as criaturas, mesmo que aquele homem ou aquela mulher nem conheçam Jesus.
Louvado seja Deus!